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É o fim... do semestre😰
Até parece o fim dos tempos mesmo, mas é apenas fim semestre! Tudo corre ainda mais rápido, mas o Boletim SAMMG chega como aquele respiro estratégico: leve e cheio de informação nova! 💙

Já estamos na reta final! 🚀
Até parece o fim dos tempos mesmo, mas é apenas fim semestre! Tudo corre ainda mais rápido, mas o Boletim SAMMG chega como aquele respiro estratégico: leve e cheio de informação nova! 💙
Reinventar e evoluir
📅 10/12/2025 🔬 Hora de Ciência: como a ciência básica pode impactar a prática clínica, com Dr. Kevin Maloy — Teatro Feluma às 19h, Belo Horizonte - MG;
📅 14/12/2025 🏃 O2 Run Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica (SMPCT) — evento esportivo na Lagoa Seca (Belvedere) às 8h.
Doses de ciência
🤰🏻🧠 Será que a intolerância à glicose durante a gravidez está associada com distúrbios do neurodesenvolvimento infantil?
A prevalência do diabetes gestacional (DMG) vem aumentando, e mesmo as gestantes com glicemia elevada sem diagnóstico, podem apresentar intolerância à glicose. Como essa condição pode afetar o neurodesenvolvimento fetal de maneiras distintas, conforme o momento da exposição, o estudo investigou a associação entre intolerância à glicose pré-natal e risco de transtornos do neurodesenvolvimento na infância, além de analisar a influência do período gestacional e do sexo da criança.
📈 Principais Resultados
🧠A intolerância à glicose pré-natal foi associada a um risco aumentado de transtornos do neurodesenvolvimento (TND) em crianças.
👶Os riscos de distúrbios do neurodesenvolvimento foram maiores entre meninas e entre aquelas expostas ao diabetes gestacional precocemente na gestação.
🤰O diagnóstico tardio (após 28 semanas) foi associado a maiores chances de atraso no desenvolvimento infantil.
🤔 Conclusão do Estudo
A intolerância à glicose na gestação está associada a maior risco de TND em meninas, especialmente quando a exposição ocorre precocemente na gravidez.
Apesar do grande tamanho amostral, com uso de dados clínicos de alta qualidade e análise detalhada, o estudo apresenta limitações importantes, como a restrição a uma única região dos EUA e apresenta subgrupos pequenos nas análises estratificadas.
🎯 Take-Home Points
📌 A intolerância à glicose pré-natal mostrou associação com maior risco de transtornos do neurodesenvolvimento, principalmente em meninas.
📌 Alterações na glicemia precoces na gestação tiveram maior impacto no desfecho.
📌 Necessidade de intervenção em níveis de glicose alterados (mesmo sem diagnóstico de diabetes gestacional), pois podem ser clinicamente relevantes.
📖 Por isso, sempre recomendamos! Ficou curioso e quer consultar o estudo completo? Clique aqui e acesse o artigo publicado na JAMA Network Open!
Atualidades em saúde
🧬 Diretrizes da OMS sobre anticoncepcionais em adolescentes: o que realmente mudou?
As atualizações periódicas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre critérios de elegibilidade para métodos contraceptivos têm gerado dúvidas, especialmente sobre o uso em adolescentes muito jovens. Apesar de não existir uma diretriz que “libera anticoncepcionais a partir dos 10 anos”, há pontos importantes sobre elegibilidade, segurança e contexto clínico. Veja o que dizem as recomendações atuais:
📌 Critérios de Elegibilidade (MEC) da OMS
A OMS não define idade mínima fixa para uso de anticoncepcionais, mas sim critérios baseados em condições de saúde. A única referência etária relevante é a menarca: qualquer método pode ser considerado após a primeira menstruação, que pode ocorrer por volta dos 10 anos ou antes.
📌 Aconselhamento e Avaliação Individualizada
O início de qualquer método em adolescentes deve ser feito após:
avaliação clínica completa;
análise de fatores de risco;
orientação sobre segurança, efeitos colaterais e alternativas;
consentimento da paciente (e, quando necessário, da família, dependendo da legislação local).
Ou seja, não é uma recomendação universal, mas sim um processo de decisão individual.
📌 Métodos Reversíveis de Longa Duração (LARC)
Implantes subdérmicos e dispositivos intrauterinos (DIU) são frequentemente recomendados como primeira linha para adolescentes por sua alta eficácia e baixa dependência de adesão.
✔ Podem ser usados em meninas a partir da menarca — o que inclui adolescentes de 10 anos em cenários clínicos específicos.
✔ Não representam incentivo ao início da vida sexual, mas sim ferramenta de proteção quando há risco de gravidez precoce.
📌 Foco em Saúde Sexual e Prevenção de ISTs
As diretrizes reforçam que, mesmo com o uso de LARC ou hormonais, preservativos continuam essenciais para proteção contra infecções sexualmente transmissíveis.
A abordagem deve ser completa, acolhedora e educativa.
📌 Atualizações Recentes
Revisões recentes dos MEC da OMS não “alteram a idade mínima”, mas trazem:
ajustes técnicos sobre segurança;
ampliação de elegibilidade em algumas condições clínicas;
orientações para melhorar o acesso seguro de adolescentes aos métodos contraceptivos.
Quer acessar a diretriz completa? Acesse aqui DIRETRIZ OMS
EM em pauta + Instituto Otorrinoped
Quem nunca teve dúvida de qual especialidade seguir? 🤔
No intuito de ajudá-los na escolha da residência, vamos trazer aqui médicos de diferentes especialidades para contar um pouco sobre seus caminhos dentre as vastas áreas da medicina… hoje nossa parceria é com o Instituto Otorrinoped!

Acervo pessoal
Pra ficar off…
“Se atualizar é importante… mas desligar também!” Vem ver o que separamos pra seu momento fora da rotina!!
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