Puxa daí que eu empurro daqui

O momento mais temido do ano chegou, o fim do semestre!

Puxa daí que eu empurro daqui

O momento mais temido do ano chegou, o fim do semestre! 🙈

Prepare-se para puxar bastante conteúdo… Que nós empurramos as melhores atualizações para você não ficar por fora em meio a estudos tão intensos.

reinventar e evoluir

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Reprodução / Afya Educação Médica

☎️ Alô galera do interior!!! Tem evento chegando em Governador Valadares - MG. O I Congresso de Saúde da Mulher do Leste Mineiro ocorrerá nos dias 29 e 30 de novembro de 2024 e você não pode ficar de fora dessa oportunidade. Um evento muito rico que contará com uma programação com palestras, mesas-redondas e minicursos. Você pode garantir sua participação clicando aqui!

Reprodução / @congressosaudedamulhergv (Instagram)

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Reprodução / Sympla

doses de ciência

STEMI ou OMI: Estamos prontos para uma Nova Era no Diagnóstico do Infarto?

🩺💔Você sabia que, até hoje, o diagnóstico de infarto depende muito de uma alteração no eletrocardiograma (ECG), chamada de elevação do segmento ST? Mas a ciência agora está mostrando que esse método pode deixar pacientes sem o tratamento urgente adequado! E aí entra o novo conceito: o Infarto do Miocárdio por Oclusão (OMI), já tinha ouvido falar?

A ideia do OMI é simples, mas poderosa: não basta olhar apenas para o ECG. A prioridade é identificar se existe uma oclusão na artéria do coração, que pode ser uma verdadeira emergência. Esse novo olhar pretende salvar mais vidas ao identificar esses casos “ocultos” que o método antigo deixava passar. Essa mudança de paradigma vem acompanhada de novas tecnologias, inteligência artificial (IA) e uma análise mais cuidadosa dos sinais de oclusão.

DISCUSSÃO…

Tradicionalmente, o IAM era classificado em STEMI (infarto com elevação do segmento ST) e não-STEMI, com base na presença de elevação do segmento ST no eletrocardiograma (ECG). Há uma geração, a terapia trombolítica revolucionou o tratamento de infartos do miocárdio (IM), levando ao uso da elevação do segmento ST como substituto para identificação de oclusão coronariana aguda (OCA). No entanto, as limitações desse modelo são reconhecidas, uma vez que nem todos os infartos causados ​​pela OCA apresentam elevação do segmento ST.

O conceito de Infarto do Miocárdio por oclusão (OMI) defende que o infarto seja classificado pela presença ou ausência de uma oclusão significativa, independentemente da presença de elevação do segmento ST. Esse paradigma sugere que a condição fisiopatológica central determinante do prognóstico é a oclusão do vaso, e não apenas a elevação do ST no ECG. Estudos indicam que muitos dos casos de OMI classificados como não-STEMI poderiam se beneficiar de uma abordagem de reperfusão emergencial, comum para STEMI.

A IA permite uma análise mais detalhada e rápida, ajudando a identificar casos de oclusão que não se manifestam por elevação do segmento ST. Para isso, o uso de ecocardiograma e da angiografia podem auxiliar na identificação de ACOs, especialmente em pacientes que não apresentam elevação de ST. Esse uso de exames complementares torna-se essencial no novo paradigma OMI, onde o foco é a confirmação de uma oclusão arterial em vez de depender exclusivamente dos critérios de ST. Esse modelo permite uma abordagem de atendimento mais personalizada, focada em detectar rapidamente a presença de uma oclusão e decidir sobre instruções adequadas, o que pode resultar em melhores resultados e menor mortalidade para os pacientes.

CONCLUSÃO E RESULTADOS

Os estudos que compararam o modelo STEMI x OMI demonstram que o OMI oferece uma maior sensibilidade e especificidade para identificar infartos causados ​​por oclusões, em comparação ao modelo STEMI. Isso mostra que o OMI é mais eficaz em detectar infartos graves que não apresentam elevação do ST.

Para a implementação do paradigma OMI em sistemas de saúde e nas práticas médicas, são recomendadas algumas mudanças na educação, treinamento em interpretação avançada de ECG e o uso de IA. A implementação também exige auditorias e feedback contínuo para ajustar e melhorar a detecção e o tratamento dos ACOs.

Para finalizar, não deixem de ler o artigo na íntegra para tirar suas próprias conclusões, mas se liguem no Take Home Points que separamos para vocês:

  • O STEMI transformou a cardiologia de emergência, mas há crescente reconhecimento de suas limitações.

  • Os critérios STEMI são um marcador substituto, não raro, deficitário para oclusão coronária aguda, levando à reperfusão tardia.

  • Os avanços baseados em evidências podem identificar OMI que não atende aos critérios STEMI e STEMI falso positivo.

  • O paradigma OMI aproveita a interpretação avançada de ECG auxiliada por inteligência artificial, ecocardiografia e imagens avançadas, o que pode ser uma limitação para muitos países e regiões com investimentos incipientes.

  • Esse novo meio diagnóstico pode salvar muitas vidas, mas, em como todas as mudanças, devem ser feitos novos estudos relacionados à sua real implementação.

atualidades em saúde

☢ Cientistas desenvolvem detector de raios X de alta qualidade usando doses mais baixas de radiação! Apesar dos raios X serem uma ferramenta poderosa e bastante utilizada em diagnósticos médicos, eles emitem uma forma de radiação ionizante, que pode ser prejudicial quando há exposição prolongada ou repetida. Em busca de tornar os exames mais seguros, reduzindo a exposição à radiação, sem comprometer a qualidade das imagens, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia King Abdullah (KAUST), a Arábia Saudita, criaram detectores de raios X usando cristais de "perovskita de brometo de chumbo metilamônio". Pode parecer complexo mas esses cristais têm uma estrutura única que os torna mais sensíveis e eficientes em detectar os raios X. No entanto, o sistema desenvolvido até agora é mais eficaz em detecção em situações específicas, e ainda não é aplicável em todos os tipos de exames ou equipamentos. O objetivo é que, no futuro, eles se tornem mais baratos e estejam disponíveis em mais lugares! Leia a notícia completa no link.

Reprodução/ G1

🥳 Após cinco anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo! Na terça-feira (12), a  Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). O Brasil já havia sido classificado como zona livre do sarampo em 2016. No entanto, acabou perdendo o certificado em 2019 após surtos da doença. Em junho, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo, o último foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá. Todos os registros da doença foram de indivíduos que vieram do exterior. Para cumprir os critérios de recertificação, o Brasil precisou demonstrar se enquadrar em alguns critérios, clique no link para ler a notícia completa e entender mais sobre! É importante lembrar que não é porque o país está "livre do sarampo" que devemos baixar a guarda. A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral (que também imuniza contra rubéola e caxumba) e está disponível na rede pública para todas as pessoas de 12 meses a 59 anos. 

Reprodução/ G1

🦟 Também estamos livres da elefantíase! O Brasil recebeu neste mês o certificado da OMS de país livre da filariose linfática, conhecida como elefantíase. A última ocorrência registrada foi em 2017, na região metropolitana do Recife. A doença é causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti, transmitido pela picada do mosquito infectado com larvas do parasita. Por meio de um planejamento nacional, foram adotadas ações de controle dos mosquitos, distribuição em massa de medicamentos antiparasitários e uma política de vigilância sanitária nas áreas mais afetadas. O Brasil agora se junta a outros 19 países certificados pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública. Viva o SUS! Leia a notícia na íntegra no link.

Reprodução/ CNN

EM em pauta + SBEM - MG

Quem nunca teve dúvida entre qual especialidade seguir? 🤔

No intuito de ajudá-los na escolha da residência, vamos trazer aqui médicos de diferentes especialidades para contar um pouco sobre seus caminhos dentre as vastas áreas da Medicina… Hoje nossa parceira é a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - MG💊!

Vamos conhecer um pouco a Dra. Flávia Coimbra e sua escolha pela Endocrinologia?

“Olá! Eu sou Flávia Coimbra Pontes Maia, médica formada pela UFMG em 1997. Fiz residência de Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia, ambas na Santa Casa de Belo Horizonte, MG (1998-2001, RQE 9089). E lá estou até hoje como médica Assistente Efetiva da Clínica de Endocrinologia e Metabologia, atualmente coordenando a Unidade de Tireoide. 

Meu interesse pela Endocrinologia vem desde o início da faculdade, nas aulas de Fisiologia Médica. Fiquei maravilhada com a forma como pequenas glândulas podem ter efeitos tão profundos em todo o corpo, regulando tudo, desde o crescimento e desenvolvimento até o metabolismo e o humor.

A endocrinologia, com sua diversidade de condições e pacientes, oferece um campo de atuação dinâmico e desafiador. A possibilidade de tratar doenças crônicas como diabetes, disfunções da tireoide e distúrbios hormonais proporciona uma oportunidade única de estabelecer relações duradouras com os pacientes e acompanhar suas trajetórias de saúde ao longo do tempo. Essa continuidade do cuidado é algo que sempre valorizei na prática médica.

Além disso, a endocrinologia está na vanguarda das inovações médicas. A constante evolução nas áreas de biotecnologia, farmacologia e técnicas de imagem proporciona um ambiente de aprendizado contínuo e oportunidades para se envolver em pesquisas pioneiras. Isso me permite não apenas tratar os pacientes com as melhores práticas baseadas em evidências, mas também contribuir para o avanço da medicina. Fatos que fizeram procurar a área acadêmica para me manter atualizada e me envolver com a pesquisa. Desde o término da Residência Médica comecei a trabalhar com Pesquisa Clínica, como co-investigadora e Investigadora Principal  em grandes Trials Multicêntricos. Em 2013 concluí meu mestrado em Educação em Diabetes (Instituto de Ensino e Pesquisa – Santa Casa de Belo Horizonte). E atualmente estou na fase final do meu doutorado (Departamento de Lípides do InCor, Faculdade de Medicina da USP). 

Uma forma de me manter sempre atualizada foi a busca pela docência. Inicialmente como preceptora da Residência de Clínica Médica na Santa Casa de Belo Horizonte (desde 2002) e ultimamente também lecionando na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, na disciplina de Endocrinologia (desde 2020). Envolver-se com estudantes e residentes promove um ambiente de questionamento e debate. Isso incentiva o endocrinologista a refletir criticamente sobre práticas clínicas, protocolos de tratamento e decisões diagnósticas. Esse constante estímulo ao pensamento crítico contribui para a prática médica mais reflexiva e baseada em evidências.

Por fim, ser apaixonada pelo que faço me fez procurar trabalhar pela endocrinologia, para valorização da especialidade, do especialista e do paciente. Em 2019 ingressei na diretoria da Sociedade de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais, sendo que no biênio 2023/24 exerço o quadro de presidente. Sou também membro do Departamento de Diabetes tipo 2 e Pré-Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 

Em suma, escolhi a endocrinologia porque ela alia a complexidade científica à prática clínica humanizada, proporcionando uma carreira que é intelectualmente estimulante e profundamente gratificante. A oportunidade de contribuir para o bem-estar dos pacientes, acompanhar seus progressos ao longo do tempo e participar de um campo em constante evolução fez da endocrinologia a especialidade da minha vida.”

Dra. Flávia Coimbra

pra ficar off…

📽 Para você que gosta de um cineminha, temos um filme que tem sido aclamado pelo público! “Ainda Estou Aqui” é uma adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a emocionante trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. Ambientada em 1970, a história retrata como a vida de uma mulher comum, casada com um importante político, muda drasticamente após o desaparecimento de seu marido, capturado pelo regime militar.  O filme está em exibição nos cinemas, então já pega o balde de pipoca e venha se emocionar com essa obra cinematográfica!!!

📚Sempre que fico responsável pelo "para ficar em off", não perco a chance de recomendar algo da Fernanda Torres — fã de carteirinha aqui, confesso. Hoje, a recomendação é dupla!

A primeira dica é o livro "Fim". A trama se desenrola entre 1968 e 2012, dividida em quatro fases que exploram a juventude, a maturidade e a velhice dos personagens. É um livro escrito de forma brilhante, que toca em questões que às vezes preferimos deixar de lado, como envelhecer e morrer. 

A segunda indicação é que "Fim" virou série! Na adaptação para as telas, Fernanda fez algumas mudanças no roteiro, destacando as personagens femininas, as companheiras dos cinco protagonistas do livro. Ela disse: "A primeira pessoa no livro é dos homens, são eles que falam, pensam, imaginam, falando direto com o leitor. As mulheres são consequência deles, descritas na terceira pessoa. Na série, é de igual para igual. A história é tanto delas quanto deles". A série está disponível no Globoplay, e o melhor de tudo: o primeiro episódio é gratuito! Vale muito a pena conferir.

Reprodução / Google imagens e Globoplay

👗Se você curte moda, tradição e história não pode perder a exposição “Nó - o enlace da renda e da chita”. Ela celebra o que é popular e transforma o comum em algo especial, com renda e chita, contando histórias que misturam memórias pessoais e coletivas. A mostra é uma parceria com o Museu A CASA do Objeto e a Escola de Design da UEMG e traz 25 criações de estilistas renomados como Ronaldo Fraga, Graça Ottoni, Dudu Bertholini, Zuzu Angel e Lino Villaventura, além de talentos emergentes como Criola e Aislan Batista. A entrada é gratuita e vai até 1° de dezembro na Casa Fiat de Cultura. Vale a visita!

🖤A Biblioteca Pública Estadual, em Belo Horizonte, recebe, nos dias 20, 21 e 22 de novembro, o 8º Festival Moda Contemporânea Mineira (MCM). A edição deste ano tem como temática uma homenagem aos 70 anos da instituição, aos 110 anos de nascimento da escritora mineira Carolina Maria de Jesus e ao Dia da Consciência Negra.  Uma rica programação cultural e ações para o fortalecimento da moda vão compor o Festival nos três dias de evento, reunindo feira, desfiles, música, gastronomia, talks e muito mais, além de troca de experiências entre quem cria moda na capital mineira e o consumidor.  Ao longo do mês de novembro, o espaço também conta com as exposições “Personalidades Negras Marcantes” e “Autores Brasileiros: especial Mês da Consciência Negra – Machado de Assis”. Clica no link e confira a programação completa!

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Nos vemos na próxima!

Grande abraço do Ensino Médico SAMMG…